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Vitão, lá se vão 60 anos...

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 A TV Cultura de São Paulo apresentava um programa chamado “Provocações”, que foi ao ar de 6 de agosto de 2000 até o dia 28 de abril de 2015. O programa foi encerrado devido à morte de seu apresentador Antônio Abujamra. A partir de 14 de maio de 2019, a emissora retomou a apresentação do programa, sendo que o apresentador agora é Marcelo Tass, e o programa se chama agora “Provoca”. Tanto no Provocações quanto no Provoca, ao final dos programas, os apresentadores fazem uma pergunta aos seus entrevistados, que é algo assim: “Fulano, o que é a vida? ”. O entrevistado responde, e os apresentadores repetem a pergunta: “Mas, Fulano, o que é a vida? ”. Sempre me perguntei sobre o que eu responderia caso tivesse a oportunidade de ser provocado a responder essa questão. Meditei um pouco sobre isso. Pensando numa resposta que me agradasse, mas também tivesse respaldada na minha própria interpretação da vida. Sendo assim, eu diria que a vida é uma ilusão. Aí, o entrevistador me pergun...

O que a humanidade vai aprender com a pandemia do Coronavirus?

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Bom! Depois de bastante tempo sem publicar nada por aqui (quase cinco anos para ser mais preciso), estou retomando meus textos e divindo com vocês. Na verdade, eu não parei de escrever. Nesse hiato eu continuei a escrever contos, ensaios, artigos e até um livro de romance, que está em fase final de conclusão. Para retomar, escolhi o texto abaixo que foi publicado no jornal A Tribuna, aqui de Amparo, em meados de maio passado. Para quem não leu, bom divertimento! Abraço a todos! Nestes dias, vivemos em plena crise decorrente da pandemia causada pelo Covid-19, o novo Coronavirus, que surgiu na China e se espalhou rapidamente pelo mundo. Pandemias não são uma novidade para a humanidade. Já tivemos outras no passado, como, por exemplo, no início do Século XX, com a chamada Gripe Espanhola, que vitimou milhares de pessoas ao redor do mundo. O interessante é pensarmos, e esse é o motivo deste texto, o que iremos aprender com essa pandemia. Que lições o Covid-19 irá nos de...

Plágio, homenagem ou simples coincidência?

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Qual é o limite entre uma homenagem, uma cópia ou um roubo descarado de uma música ou parte dela? Esse assunto começou a me interessar quando li que o Led Zeppelin estava (mais uma vez) respondendo um processo de plágio. Desta vez, o Led, como nos fãs o chamamos, teria surripiado uns acordes da música “Taurus”, do grupo Spirit, uma música composta por eles em 1968, e utilizado em “Stairway To Heaven”, clássico dos clássicos da banda, lançado em 1971. Se vocês não sabem, o Led Zeppelin já respondeu diversos processos por pegar sem autorização letras e músicas de diversos artistas, principalmente artistas americanos de blues desconhecidos do grande público. Não é nada incomum encontramos diversos vídeos no Youtube ou mesmo artigos no Google demonstrando esses empréstimos da banda. Para mim, que sou fã dos caras desde que tinha espinhas no rosto e me deliciava assistindo a Sala Especial (os mais velhos sabem muito bem do que estou falando), nada disso abala minha paixão por e...

50 anos: e agora Vitão?

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Uma reflexão sobre cinquenta anos de idade Se alguém me perguntasse há dez, vinte anos atrás como eu gostaria de chegar aos cinquenta anos de idade eu não saberia dizer. Lembro-me de quando mais jovem, toda vez que vislumbrava o futuro me via montado numa moto, vestido com uma jaqueta de couro e ostentando um bigodão; tipo aquele do Fred Mercury, antigo vocalista do Queen, que morreu em 1991. Não sei por que eu me imaginava assim. Talvez idealizasse uma imagem de roqueiro de meia idade com pinta de Easy Rider, vagando pelo mundo em sua moto, sem destino. Hoje, quando de fato chego aos cinquenta anos, não tenho bigode, não possuo motocicleta e, daquela imagem, só resta a jaqueta de couro, que uso vez ou outra. Também minha vida atual não é em nada parecida com aquele ideal de liberdade preconizado no filme. Costumo dizer aos meus amigos que meu ato de rebeldia atual é tomar suco de goiaba, que, invariavelmente, prende o meu intestino. Creio que quando somos mais jo...

E por falar em Justiça....

Toda vez que vejo um crime bárbaro na TV eu me pergunto: até quando vamos conviver com isso? Muito se fala sobre o problema da violência no Brasil. E muito se critica nosso sistema judicial. Alguns defendem a Pena de Morte; outros a Prisão Perpétua. E sem falar na grande discussão que é a Maioridade Penal. Como, um jovem de 16 anos pode votar, mas não pode ser preso mesmo se tiver assassinado alguém? A sensação que se tem é que os problemas do Brasil são muitos e, alguns deles, de difícil solução. Mas, antes de olharmos para a Justiça no Brasil, vamos dar uma volta pelo mundo e analisar como são tratados os crimes e os criminosos em outros países em relação à Pena de Morte e a Prisão Perpétua. Segundo um relatório da Anistia Internacional divulgado em 2010, 58 países mantém em vigor a Pena de Morte para todos os crimes. Entre estes países, estão Estados Unidos, Índia e Japão. Ainda segundo o relatório, a Rússia aboliu a Pena de Morte para a prática de crimes comuns, e países c...

Para um Cãozinho Chamado Ozzy

            Em um canil em Mogi Mirim havia um cãozinho que ainda nem havia nascido e já era amado pela minha esposa, Simone. Ela havia se apaixonado por ele quando estava sendo gerado, e nem tinha um nome ainda.             Resolvemos batizá-lo com o nome de Ozzy. Uma clara homenagem ao ex-cantor da banda de rock Black Sabbath, Ozzy Osbourne. Mas, também um nome lembrado devido a uma foto de um Shih-Tzu que havíamos visto num Pet Shop de um amigo nosso.             Ozzy veio a ser o nome do nosso cãozinho da raça Bulldog Francês.             Assim que nasceu, logo nos chegou às primeiras fotos do Ozzy, nosso cãozinho. Ficamos encantados. Numa tarde de domingo, fomos até o canil conhece-lo, e voltamos radiantes de felicidade. Ozzy era um cãozinho lindo, exibindo sua cor Fulvo, brinca...

Hey, ho, let´s go!

Desde que comecei a me interessar por Rock And Roll, isso lá no início dos Anos 1980, sempre associei meu gosto musical à leitura de revistas sobre música que, naqueles tempos, eram pouquíssimas. Eu não sei se com todo mundo que gosta de música é assim. Mas, comigo sempre foi. Adquiri o hábito de me informar sobre os grupos e artistas que me interessavam. E vejam, em tempos pré-internet, isso não era uma tarefa fácil. Ainda mais se você fosse um garoto fodido do subúrbio, que ganhava a vida como Office Boy, que era o meu caso. Mas, mesmo assim, eu sempre dava um jeito de alimentar meu vício recém-adquirido: gostar de Rock And Roll; e das histórias por trás das bandas. Foi comprando discos e lendo revistas sobre música que eu fui me tornando, por assim, num conhecedor de uma matéria que não se aprende na escola: o rock. Mais recentemente, comecei a adquirir um novo hábito: comprar livros com biografias de grandes artistas. Devo dizer que com a ajuda muito importante de minha ...